quinta-feira, abril 06, 2006

Nunca negarei a minha fé

Sou católica praticante, nunca negarei a minha fé e a minha convicção.
Foi pela mão dos meus pais que entrei para a igreja católica pelo baptismo, depois eles encaminharam-me para a catequese e fiz a minha primeira comunhão com 7 anos. Foi o dia mais lindo da minha vida, ainda hoje confesso que nenhum dia foi mais marcante para mim do que aquele em que subi sozinha igreja a cima e o padre me colocou a hóstia na boca,foi algo tão grandioso e tão forte, nunca esquecerei o que senti nesse momento, foi algo de divino.Com 12 anos fiz a minha comunhão solene e com 17 fiz o Crisma. Hoje sou uma cristã convicta, acredito tanto em Deus hoje, como nos primeiros dias que comecei a aprender a catequese, Deus é para mim a referência da minha vida, sem ele eu não me interessava viver Digo-o hoje: Sou uma mulher adulta e madura, e considero-me uma pessoa moderna. Sempre vivi a minha fé em Deus na primeira pessoa,infelizmente tenho um espirito forte mas a minha carne é fraca. Já vivi fora do meu ambiente católico, no tempo em que estive em África. A família com quem vivia, não praticava a religião, embora todos tivessem sido baptizados, e os que estavam casados o tivessem feito catolicamente.É errado, pois quem não vive como um católico, não devia usar a igreja católica para um acto sagrado. Acho isso uma ofensa, usar a igreja para fazer um teatro que é a festa de casamento de quem não comunga a fé católica, esse casamento não passa disso mesmo uma palhaçada, só se enganam a eles próprios, pois esse casamento nunca será abençoado, as palavras que lá dizem são bonitas, mas não passam disso mesmo "palavras". Assim como levar o filho ao baptismo e depois á comunhão e não o seguir nem o orientar no sentido de ser um bom cristão, com fé a Deus e amor ao próximo é uma hipocrisia, porque levar uma criança de 7 anos á primeira comunhão e depois não o acompanhar, que valor dará essa criança ao acto solene de receber a comunhão. A culpa nunca será da criança mas sim dos pais. Nunca abandonei a igreja, fui sempre á missa e segui o que me tinham ensinado e que fiz desse ensinamento a minha forma de vida. Considero-me uma pessoa moderna, actual, acho que Deus acompanha os tempos, não é preciso mudar nada no respeito e amor a Deus. Aqueles que acham que o tempo é outro, nunca o amaram, nem o respeitaram e então complicam tudo. Acham que os padres, e todo o clero, são deuses, que são os detentores da verdade. Para mim um padre, um bispo ou um cardeal, é um homem como qualquer outro, é um operário da casa de Deus, e, como em tudo no mundo, há os bons e os maus. Em tudo existe o bem e o mal. Não os julgo! Quem sou eu para o fazer?...Eles falarão por si, na hora de entregar as contas, no dia do seu final. Céu e inferno serão um conceito dogmático, mas acredito piamente que os bons triunfarão.




Domingo é dia de Ramos. Conserteza que a maioria sabe o que representa.
Eu faço parte da liturgia da missa dominical e nesse dia serei o narrador do Evangelho.
Existem 4 Evangelistas. Cada ano litúrgico seguimos um deles.
Este ano é o ano B, em que se lê os evangelhos segundo S. Marcos.

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